O curta metragem experimental – Sexo virtual Tátil – do diretor Marcius Barbieri, produzido em 2003, têm como proposta discutir o isolamento e a artificialidade das relações sexuais na atualidade.

Protagonizado por Elvis Kleber, Flávia Inflável (a boneca) e Ricardo Guti, o curta tem duração de 8 minutos e retrata
” o encontro amoroso de 3 plásticos e o distanciamento nas relações entre os seres humanos na sociedade tecnológica.”
Polêmico, o curta pode agradar muito ou desagradar totalmente seus telespectadores, uma vez que suas cenas se aproximam bastante do cinema pornô.
Além de discutir a relação humana na sociedade tecnológica, o vídeo abre para discussões sobre o quanto alguns suportam o tema da sexualidade em uma linguagem direta como a utilizada no curta.
Alguns acham que a “proposta é boa, mas as cenas são fortes e explicitas demais”… outros acham que “ele não é mais do que um filme pornô”… e outros vêem muito mais coisas do que uma simples troca sexual entre três plásticos.
Pornô? erótico? porque cenas tão explicitas? tem necessidade esta “pornografia” toda?, ou, é ótimo e bela porque é assim?
Bem… interpretação é interpretação…
De uma forma ou de outra, o curta metragem está (merecidamente na minha opinião) entre os mais vistos do PortaCurtas, assista lá você também: Sexo Virtual Tátil.
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“Se numerosas religiões modernas vêem no sexo a razão de todos os males, as regiões primitivas contrariamente acreditavam em uma ligação natural entre o elemento religioso e o elemento sexual, que constitue o equilíbrio entre o corpo e a alma.” (A.P)
“Se a fronteira entre o sagrado e o profano é tênue, a arte erótica popular, para além de totens e tabus, apreende a sexualidade em seu aspecto recreativo. Seus artistas dão vida a uma profusão de realizações singulares: satíricas, humorísticas…. Expressão do livre pensamento, podemos dizer que a arte erótica popular contribui para a democracia? Ela possui seus meios de minimizar alguns mal entendidos e figura no museu para o deleite do grande público.” (A.P)

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